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DESPEDIDA AO MESTRE AKIRA TORIYAMA

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Solanin: O Primeiro Seinen da Minha Estante

   Há três anos atrás encontrei numa estante de livros de bolso de uma livraria o mangá Solanin. Minha primeira impressão foi estranhar ver um mangá encadernado que só vinha em versão de bolso lançado por uma editora que começava ali a publicar quadrinhos nesse segmento, e na época, só haviam dois títulos do gênero: este e Aventuras de Menino. Comprei os dois volumes de Solanin e fui pra casa com grandes expectativas, pois confesso que não foi uma aquisição guiada por puro impulso: no mês passado li em uma Anime Do (não me recordo o número, acredito que seja o 117) na qual trazia uma resenha de Solanin que me impressionou bastante, só que me passou batido esse detalhe do mangá ter sido publicado pela L&PM. Era uma época que eu comprava pouquíssimos quadrinhos, mas mesmo assim resolvi apostar no título e autor até então desconhecido para mim. E sabem de uma coisa? O mangá é muito bom.



"Apenas Nossas Vidas"

  A história gira em torno do casal Taneda e Meiko e basicamente trata de temas cotidianos como amadurecer, sonhos, o que esperar do futuro e a busca pela felicidade. Simples, não? Só que Solanin não se resume a isso. Inio Asano tem a habilidade de fazer com que quadros ordinários do cotidiano de pessoas simples te leve a rever certos valores e conceitos construídos pela sociedade. Enfim, a dinâmica dos personagens se dá com a busca pela resposta de suas dúvidas, muito comuns em jovens que entrando no mundo adulto.



Percebeu? Não há uma garota escolhida para salvar a terra, ou um ser ambicioso que tenta a todo custo matar a todos ao seu redor usando uma espada diabólica forjada por demônios, nem mesmo se trata de uma história sobre paixões avassaladoras... Nada disso. São só pessoas normais lidando com problemas do dia a dia, assim como eu e você, caro leitor. Solanin aborda, em especial, a busca pela felicidade de forma tão sutil que só com certo grau de maturidade e sensibilidade o leitor captará a mensagem do autor.



ATENÇÃO: Um ponto forte que devo mencionar é a o como a história muda radicalmente de um volume para o outro e de forma imprevisível dando uma brusca reviravolta no ritmo da trama.


LP&M e Seus Mangás

Desde o lançamento de Solanin a editora tem apostado em adaptações de clássicos da literatura universal em versão mangá, tais como Os Irmão Karamazov de Dostoiévski, a Metamorfose de Franz Kafka etc. e só. Mesmo anos depois da publicação de Solanin a L&PM não tem investido em séries japonesas, a exceção de Fim de Verão de Mohiro Kitoh.
Sinceramente, não sei dizer se Solanin teve sucesso no Brasil ou se em breve mais obras de Inio Asano estão para chegar em solo brasileiro, mas com certeza esse quadrinho deveria ter sido recepcionado de forma mais positiva.



O que Esperar Deste Título?

Esse título é muito bom e extremamente realista, indicado não só aos fãs de mangá e quadrinhos mas para qualquer apreciador de boa literatura e eventualmente aos que estão começando a ler Seinen e estão interessados em algo a mais que sexo e violência. Solanin não é para qualquer otaku, porém pode despertar o interesse de qualquer pessoa...
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Clovis L.C. escreveu e curte pra caramba Solanin e outras obras de Inio Asano.
Algumas referências diretas e indiretas foram tiradas da Anime DO 117, responsável por ter apresentado ao autor do presente texto esse grande mangá.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Contato

Caros Amigos! Eis que a passos lentos vamos construindo a página do réptil mais maluco da internet.

Caso desejem entrar em contato com a Hero Team, equipe organizadora do blog, favor mandar e-mail para: kalangoalpha@gmail.com

O Kalango Alpha também está no Facebook, acessem: https://www.facebook.com/kalangoalpha/

Em breve estaremos com vídeos semanais no Youtube com os mais variados conteúdos, dentre eles gameplays e animesongs!
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A Hero Team é composta por:
Clovis, o cavalheiro do zodíaco;
Jordes, o mestre dos magros;
e Dhenner, o príncipe dos 'saia jeans'

domingo, 24 de abril de 2016

The King Of Fighters 95-98 - Saga Orochi Completa no Gameboy!

Com a espera do lançamento do novo KoF (The King Of Fighters XIV), nós do Kalango Alpha decidimos fazer as gameplays completas dos clássicos do KoF versão Gameboy Clássico, aquele lá preto-amarelo-verde, dos tempos de mil novecentos e 'guaraná com rolha'. Sim, algum gênio teve a fantástica ideia de lançar KoF '95-'96-'97-'98 para o portátil da Nintendo. E sabe de uma coisa? Deu certo.
Os jogos não saíram no ocidente, ou seja, só os japoneses jogaram na época do lançamento, o que é uma pena, pois poucos jogos de luta lançados pra o portátil funcionam tão bem quanto os KoF de Gameboy. Aliás, classifico o The King Of Fighters '96 de Gameboy como o melhor jogo de luta que este console jamais teve.

Capa do KoF '95, versão estado unidense

Essas versões de KoF para Gameboy para fazem parte da série 'Nettou' lançada pela Takara que trazia versões de Fatal Fury, World Heroes, Samurai Showdown para o console portátil. A Takara havia feito em 1994 uma versão de Fatal Fury 2 para Game Gear, portátil da Sega, que deu muito certo, utilizando o que de melhor o Master System de bolso tinha a oferecer. Um plus da série 'Nettou' é ver seus personagens favoritos em versão 'chibi' se quebrando na pancada, sem perder em jogabilidade e diversão.


Mas esse KoF deu boa?

Se foi popular, desconheço; mas que o jogo é bom isso é.


Esse barato chegou às Américas?

Não tenho informações precisas sobre o lançamento dessas versões, sei unicamente que há uma versões européia e americana do KoF '95. os demais KoFs podem ter sido lançados, contudo não tenho certeza, pois todas as roms que testei foram japonesas.

Capa do KoF '96, versão original

O que faz dos KoF de Gameboy Jogos Tão Bons

1) Move List:

Lembra daquele foguinho do Iori? dos agarrões do Goro? do golpe vampiro do Heidern? das apelações do Billy? do "paué-uêi" do Terry? Todo isso e muito mais pode ser executado. Praticamente todos os golpes especiais estão lá, mesmo com o fato de só haverem os botões direcionais e dois botões de ação (Soco-A;Chute-B) há fluidez e equilíbrio nas sessões de pancadaria.

2) Velocidade:

Diferente de outros jogos de luta dos 8-bit, esses KoF trazem partidas frenéticas que exigem atenção total do jogador. Sério: se você não for rápido pode acabar trancado no cantinho da tela e levar um 'Perfect' da máquina num piscar de olhos.

Rugal apanhando do papai da Leona


3) "Gráficos":

Devemos lembrar que os jogos rodam com pouquíssimas palhetas de cores (The King Of Fighters '98 foi lançado para Gameboy Collor, então trataremos este como exceção) e limitadíssimos recursos gráficos, mas os personagens são tão bonitinhos e carismáticos. Todos estão 'chibi', o que tráz um charme ao jogo. Os cenários, são simples, mas nos remetem aos backgrounds das versões de arcade.
Vale ressaltar que era, e ainda é, complicado entender o que se passa na tela do Gameboy enquanto jogamos, inclusive quando acionado o backlight (se é que você tem backlight), e tiveram alguma atenção nesse ponto, uma vez que os cenários tem uma retícula levemente mais clara que os sprites dos personagens.

Kim desviando do 'golpe do foguinho' de Iori


4) Fator Diversão

Confesso que não tinha grandes expectativas em relação a esses KoF, contudo pouco a pouco fui me apegando de forma que não podia parar de jogar. É tudo bastante simples, fique certo disso, e provavelmente foi essa simplicidade que fez dos KoF de Gameboy uma experiência tão agradável e divertida. Por isso recomendo que joguem: seja no computador, celular ou no hardware original, mas joguem, porque vale a pena conferir

KoF versão Gameboy 'Collor'... quero dizer, Color


O Que Poderiam Ter Melhorado:

1) Número de Personagens

À cada jogo temos no máximo uma equipe completa, a maoria são persongens avulsos. Por exemplo: Takuma-Ryo-Robert nunca aparecem juntos, geralmente só Ryo-Robert ou Ryo-Yuri; Chin-Athena-Kensou nunca aparecem juntos, só Kensou-Athena, Kim aparece sempre sozinho.
Blue Mary, Chin, Takuma, Vice, Riyuji, Choi, Chang, King, Clark, a 'New Face Team' formada por Yashiro-Shermie-Cris não aparecem nenhuma vez, nem mesmo no KoF '97, isso é um pouco chato, visto que há quem só jogue com eles.

2) '97 e '98 são Hack Roms


Kof 97' e '98 não saíram oficialmente para Gameboy, foram homebrews lançadas que não trazem efetivamente o desfecho da Saga Orochi e não foram licenciadas pela Nintendo. Continuam sendo bons jogos, mas ao invés de enfrentar o trio New Face no '97 é como se jogássemos uma mescla entre o '95 e '96. A mecânica é a mesma do Kof '96 e quase nada foi adicionado - a exceção do '98 que teve a mecânica reformulada e 'balanceada', de resto é quase como jogar o mesmo jogo só que com título diferente.

OBS.: Recentemente descobri uma rom criada justamente com os personagens faltantes, de modo que ele terá atenção especial em uma postagem que em breve será feita, assim como uma gameplay completa comentada pelo pessoal do blog.

Se gostaram e ficaram curiosos acerca dos jogos, esperem novidades, em breve iniciaremos uma bateria de postagens acerca dos KoF de Gameboy e outros jogos antigos que merecem serem lembrados.
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Clovis escreveu o presente texto e se empenhou ao máximo nisso, pois ainda sonha em se tornar o 'rei dos lutadores';
Jordes tem medo do Rugal e estava ocupado criando o banner e layout do blog;
e Dhenner estudava Ciência Política, pois ele é um estudante responsável e ainda tem contas a acertar com Krizalid...