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DESPEDIDA AO MESTRE AKIRA TORIYAMA

sábado, 28 de maio de 2016

Kalango Play - KoF '96 de Gameboy Clássico Detonado

Dando continuidade aos detonados dos KoF de Gameboy 'verde-e-amarelo' seguimos com o 2º vídeo da série. Ainda faltam os 97 e 98, e em seguida apresentaremos um jogo especial que fechará a lista dos jogos de Gameboy.
Não se esqueça de curtir o vídeo, se inscrever no canal, divulgar e compartilhar para os amigos, além de se divertir conosco jogando esse clássico dos arcades monocromático!


Esperamos que tenha gostado. Obrigado e volte sempre!
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Clovis de Castro jogou e comentou;
Jordes Sousa editou e comentou;
Dhenner William comentou.


quinta-feira, 26 de maio de 2016

Kalango Play - Kof '95 do Gameboy Clássico Detonado

A nossa primeira gameplay para o Canal Kalango Alpha!
Como prometido no texto de análise dos KoF de Gameboy, iniciaremos uma bateria com todos os jogos The King Of Fighters detonados e comentados. Espero que Curtam o vídeo, comentem, compartilhem com os amigos e se inscrevam no canal.


Agradecimentos especiais aos colegas do Sétimo Semestre: Leandro Murillo, Yago e Pedro Henrique que, além de terem gostado das gameplays e da proposta do canal nos motivaram diretamente a iniciar esse projeto. E por último, mas não menos importante, Agradecemos ao amigo Tom 'Rodion' Santos, amante da boa literatura e jogador inveterado de Castlevania.

Em Breve, traremos novas Gameplays!
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Clovis L.C. jogou e comentou a gameplay;
Jordes Souza criou a vinheta, editou e comentou a gameplay (bicho, você é demais!);
Dhenner William comentou a gameplay e fez isso melhor que todos nós.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

WonderSwan – O Portátil da Bandai


WonderSwan clássico (preto-e-branco)

Wonderswan é um console portátil de videogame lançado em 1998 no Japão pela empresa de brinquedos Bandai.
Se olharmos para trás certamente lembraremos do Gameboy como o console de portátil que marcou a geração de '90 e início de 2000, contudo esquecemos que o mercado possuia outros videogames que concorriam com o Gameboy nas prateleiras, dentre eles o GameGear da Sega. NeoGeo Pocket da SNK e o homenageado do momento, o Wonderswan, que apesar de se tratar de se tratar de um console monocromático (preto-e-branco) os gráficos eram mais polidos e bem definidos que os do Gameboy, o que permitiu que a Bandai tivesse um público fiel, continuando no mercado até 2003.

Não é por nada não, mas esse Pocket Fighters me surpreendeu!



Por Que Eu Nunca Ouvi Falar Desse Wonder-sei-lá-o-que?


Wonderswan Color ('Colorido', né?)

Infelizmente o Wonderswan só foi lançado no Japão e mesmo hoje poucos conhecem esse videogame via emulação, pois a maioria dos jogos produzidos são RPGs que estão em japonês. Entretanto, os jogos de luta e plataforma desse console são de babar, creio que no início de sua vida o hardware do Wonderswan Color foi mais bem trabalhado que o do Gameboy Advance, seu concorrente na época.


Joguei o Consol... Quer Dizer, Emulei o Console. O Que Achei?

Sinceramente. Foi melhor do que eu esperei.
Se for pra comparar, o Wonderswan é mais parecido com o NeoGeo Pocket que o Gameboy, pois o portátil da Bandai tem sempre jogos com sprites grandes e bem animados, o que deixa subentendido que os jogos plataforma e luta são os pontos fortes do Wonderswan, o que de fato é verdae, mas não totalmente, uma vez que a biblioteca de RPGs é grande, quase tão grande quanto ao do Gameboy (e mais uma vez lamento o fato de não manjar nada de japonês).

Altas batalhas em Megaman Network Battle, sacou?

Os jogos que mais curti jogar foi Pocket Fighter e Guilty Gear Petit e, como explicar... Acredito que Pocket Fighter seja o jogo de luta monocromático mais bonito que já vi, sério; Guilty Gear Petit foi uma surpresa, pois o sistema de combos é fácil de se executar, sem contar com o show de animações que os personagens fazem ao soltar uma magia.
Ouvi dizer que alguns ports feitos para esse portátil são bem famosos, tais como o afamado Ghosts 'n' Goblins que, apesar de não se tratar de um port da versão de nintendinho, a versão de Wonderswan é muito bonita e detalhada, levando os seus 16-bit de processamento ao máximo.

O Que Ele Fazia de Diferente em Relação Aos Demais?

Sonic, você por aqui?

Olhando o hardware, de cara percebe-se duas coisas interessantes:

1) O Wonderswan funcionava com uma única pilha AA e conseguia durar quase tanto quanto um Gameboy (o Wonderswan durava até 10 horas com uma pilha só!);

2) A possibilidade de se jogar tanto na horizontal quanto na vertical, possível graças ao número de botões dispostos no console.

Eis o belíssimo Guilty Gear Petit


EXTRAS:

*Alguns modelos foram lançados com tela LCD;
**O preço de mercado tanto do Wonderswan quanto do Wonderswan Color era inferior ao Gameboy Color e Gameboy Advance e mesmo hoje no eBay os jogos do Wonderswan são baratos se compararmos aos de seus concorrentes;
***Wonderswan teve até um browser que permitia navegar pela internet, antes mesmo do PSP e Nintendo DS pensarem em existir. O nome do browser era MobileWonderGate;
****Wonderswan foi o console portátil de sua geração com o maior número de paletas de cores.

Arthur! É melhor correr, meu rapaz!

Considerações Finais

Espero poder trazer algumas gameplays para blog e consequente canal do Youtube com jogatinas de Wonderswan. Como visto, trata-se de um videogame peso pesado que infelizmente caiu no esquecimento, talvez pelo fato de seus melhores títulos, como os RPGs da Square e Enix, não serem exclusivos do portátil, aliás, poucos são os exclusivos do Wonderswan e aí está o principal fator para sua ruína, se bem que isso em nada tira os méritos desse pequeno herói.
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Clovis L.C. escreveu o texto e gostaria de ter um Wonderswan para jogar Final Fantasy I em Japonês!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

400 Imagens de Mangá – O Livro Que Todo Otaku Deveria Ter!


Este é o primeiro livro de Sérgio Peixoto, editor das míticas revistas Japan Fury e Animax, e reúne suas principais matérias sobre mangás. Mas sobre o que especificamente? Bem, o livro trata sobre tudo: etimologia; os primeiros registros de mangás; mercado editorial nacional e japonês etc. Tudo isso e mais um pouco em 100 páginas.


Por Que Ler Esse Livro?

O livro traz a resposta de muitas perguntas que eu e bem provavelmente você, leitor, se fez em algum momento de sua vida, como por exemplo: “Por quê os olhos dos personagens de mangá são tão grandes”; “Osamu Tezuka foi o primeiro Mangaká da história?”; “Quais foram os primeiros mangás publicados no Brasil?” e muito mais encontramos no livro escrito por quem realmente entende do assunto por ter acompanhado de perto.


Como Conheci Este Título?

Conheci esse livro no estande Animax no HQPB de 2015. Era domingo e fiquei maravilhado com esse material, pois já conhecia o trabalho de Sergio Peixoto por acompanhar seu blog (Animax Magazine, link na lateral deste blog)  e por ter adquirido ao acaso algumas revistinhas Animax em sebos. Pode parecer incomum buscar esse tipo de material, contudo gosto muito de ler revistinhas de Anime/Mangá antigas, em especial a Animax, que me motivou a colaborar com resenhas e informativos aqui no Kalango Alpha.


Quem é o Autor?

Sergio Peixoto é nada mais nada menos que uma das pessoas que mais entende sobre Animes e Mangás no Brasil. Seu currículo é extenso: esta em atividades desde o ano de '85, desde roteirização de quadrinhos à publicação de resenhas e críticas voltadas à animes.

Revistas que tiveram o Peixoto como editor:

Japan Fury
Animax
Hypercomix
Megaman
Anime EX
Hanime
Anime Fury

Além de ter contribuído para um sem número de outras revistas...


Pra Finalizar

Não há muito o que dizer a não ser compre, leia e se informe. Esse era o tipo de material que eu vinha procurando há tempos: texto crítico e analítico sem perder a escrita descontraída da antiga Animax, mesclando profissionalismo com descontração do jeito que só o mestre Peixoto consegue fazer. Além de ser um material informativo, trata-se de um livro interessante e divertido. Creio que matará as saudades daqueles que acompanhavam a Animax nos áureos tempos e será a oportunidade do pessoal dessa geração conhecer um pouco mais dessa mídia que não é só um conjunto de "desenhos irresponsáveis", mas também cultura.
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Clovis L.C. escreveu o texto e teve o seu exemplar autografado pelo Peixoto.

domingo, 8 de maio de 2016

Revista Rafa Animes - O Início de um Interessante Projeto


Trata-se de um pequeno fanzine mensal que busca veicular informações sobre o universo Otaku.
Pessoal, quando comecei ese blog queria justamente divulgar fanzines, publicar fanarts e ter contato com pessoas que estão engajadas em informativos, seja em outros blogs ou qualquer outra mídia e eis que navegando pelo Facebook conheci a Revita Rafa Animes, que tem o formato parecido com a AnimeDo e Animax, e está sendo disponibilizado de forma G-R-A-T-U-I-T-A pela internet.


Parafraseando Tirica: "Quem é o Autor?"

Rapaz, este projeto tem como editor-chefe o sr. Rafael Santos que está inteiramente impenhado na revista. Aliás, Rafael está recrutando pessoas que queiram integrar o grupo e fazer um fanzine cada vez melhor, logo, caso queira participar entre em contato com o e-mail ou Facebook que estão no final da postagem.


Por Que Ler a Rafa Animes?

Vivemos num mundo em que certas mídias poderiam ser simplesmente esquecidas e enterradas porque simplesmente não vão gerar grana àqueles nela investem ou porque há outra mídia que está sendo alvo de atenções do mercado consumidor. Em suma, por que ler uma revistinha online informativa se tenho internet para entrar em fórums de discussão, sites especializados etc. e etc.?
Rafa Animes traz mais do que isso. Percebam que a revista se esforçou em captar toda a carga nostálgica das revistas de Animes que tanto gostamos, que são as matérias curtas (aqui curtíssimas); 'posters'; curiosidades sobre o universo da animação japonesa; e o melhor, entrevistas. É isso aí, a Rafa Animes trará uma entrevista completa com alguém que está realizando alguma atividade interessante, como por exemplo na 1ª edição temos a entrevista feita com Guilherme Lopes, o fundador do projeto Ygopro, que se dedica organizar torneios de Yu-Gi-Oh! (a.k.a Monstros de Duelo) online, e gente, isso é bacana pra caramba!
O Kalango Alpha não só indica que você leia a Rafa Animes por se tratar de um projeto promissor como está firmando parceria com ela. Desejamos toda sorte do planeta nesse projeto e que pouco a pouco as edições possam crescer em qualidade e número de leitores.


Quero Ler a Rafa Animes, Como Faço?

Acesse a página do Facebook e lá você encontrará o link para download: https://www.facebook.com/revistarafaanimes/

Caso queira integrar o grupo, elogiar o trabalho, sugestções e etc. mande um e-mail para: revistarafaanimes@gmail.com

Lembrando: se a vossa pessoa gostou do que leu, não se esqueça de compartilhar com amigos, inimigos, família, agregados, ex-namoradas... O que importa é apoiar o projeto.
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Clovs L.C, leu a Rafa Animes e está a disposição desse projeto para o que for necessário.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Jogos Capazes de Transformar seu GBA em uma Máquina de Arcade:

                Uhul! Segue uma singela lista Top 3 com os ports mais bem feitos dos arcades para versões de consoles de bolso. Confesso que não foi aleatória a escolha dos títulos que figuram na presente postagem: de uns tempos desse pra cá eu os tenho jogado com certa frequência (se bem que minha mãe não pode saber).

1) Metal Slug Advance


            Lançado no ano de 2005, Metal Slug Advance traz as características dos jogos Metal Slug 7 em diante, como o fato de algumas fases não terem a linearidade dos títulos passados e tão comum nos Run 'n' Gun, mas só jogando para perceber isso. Com o total de 5 missões sendo elas divididas em três cenários cada. Se os demais jogos da franquia Metal Slug são conhecidos por serem curtos, esse é ainda mais curto em relação aos outros pelo fato de ter uma missão suprimida. Os continues são infinitos então dá pra praticar bastante
            O jogo roda com a mesma qualidade de uma máquina de arcade? A resposta é ”quase”, pois falamos de um jogo de um console portátil que tem suas limitações, contudo a qualidade do áudio é boa e os gráficos são bem limpos, diferente de alguns jogos de Gameboy Advance que por algum tem 'sprites borrados', se é que você entende. A única falha desse jogo é a câmera que às vezes não nos acompanha como deveria, se bem que isso só acontece vez ou outra, logo, não classifico como sendo uma falha séria.
            ...Mas o jogo é bom? Sim, com certeza, afinal falamos de um dos maiores jogos da SNK (comprada pela Playmore) na palma de sua mão, com bom áudio, bons gráficos, tiros pra tudo quanto é lado e o melhor, em relação aos consoles caseiros como o Playstation 2 ou Arcades há pouquíssimas coisas que foram suprimidas. Avaliação superpositiva e altamente recomendado.


2) KOF Howling Blood EX2


             Esse é o melhor jogo de luta do Gameboy Advance.
            Em 2002 a Playmore lançou esse Kof corrigindo todos os erros de seu predecessor, dando um show em jogabilidade, gráficos e som. Não tenho nem palavras para descrever o quão empolgante esse Kof consegue ser. O único pesar é o fato dessa edição ter poucos personagens (sendo dois personagens exclusivos na Equipe de Kyo).
            KOF Howling Blood EX2 traz a experiência de jogar arcade num console portátil o que é simplesmente fantástico, pois o Playstation 1 foi um do consoles responsáveis por trazer a experiência do fliperama dos anos '90 em sua casa, já o GBA rodando esse Kof foi o responsável por trazer experiência do fliperama num console de bolso e sem loadings.
            O interessante em jogar esse Kof no console é o direcional em cruz que ajuda muito na hora de executar os especiais. Se comparado ao direcional em setas dos consoles da Sony é infinitamente mais confortável jogar com o direcional em cruz da Nintendo.


3) Street Fighter Alpha 3


            Street Fighter é Street Fighter é não tem erro! Resenhar esse jogo é fácil, principalmente quando tratamos de uma franquia de peso que fora a série Alpha e, por mais criticado que essa versão seja, na minha humilde opinião, tratar o Alpha 3 de GBA por fraco já é um pecado!
            Ponto fortíssimo desse jogo é a lista de seleção de personagens que é tão variada quanto o da versão de arcade. Sinceramente, o Número de personagens selecionáveis nesse jogo é absurdo e forma como esse jogo roda no Gameboy Advance é extremamente suave e confortável aos olhos. Só achei um pouco difícil executar os especiais, mas isso com um pouco de prática pode ser reparado.
            A arte dos sprites merece destaque especial, pois eles são bastante detalhados e de movimentação fluída. A dificuldade faz jus ao modo arcade, uma vez que chegando ao quarto lutador te força a usar o máximo das suas habilidades, dando a impressão que a velocidade do jogo muda - trazendo aquele ritmo alucinante aos combates.
Indicadíssimo, com toda certeza.

Bem, isso é tudo pessoal. A depender do feedback que tivermos dos leitores, eu certamente buscarei continuar essa postagem que apesar de curta foi realmente diverto lembrar esse títulos que, se por um lado não joguei muito quando criança, confesso que acabei compensando nos últimos 2 anos.
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Clovis L.C. escreveu os textos e zerou todos esses jogos!

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Beck – "A Juventude É Uma Banda Numa Propaganda de Refrigerante"

A Série "Textos Sem Spoiler" Apresenta!



   Beck é a Magnum Opus do mangaká Harold Sakuishi lançada pela revista Shounen Magazine em 1999 e concluído em 2008


Jeff Beck? Beck Hansen? Cigar... Espera!

   Não, não é de nada do que você deve estar pensando. Beck é o nome de um cachorro! Sim, um cachorro. Se bem que ele não é um cachorro comum... e além do mais, o mangá nem é focado nesse bicho... Calma eu explico!


   Era uma vez um garoto chamado Yukio Tanaka (Koyuki, pros amigos) que ao salvar um estranho cachorro que estava sendo maltratado por uns moleques acaba por conhecer um rapaz chamado Riyusuke Minami. A partir desse encontro, o mundo de Koyuki vai mudar completamente...


O Que Faz Back Ser Tão Bom?

   Beck tem algo de especial.
  A história começa simples, bastante simples: Koyuki era um garoto pacato, sem grandes ambições, de poucos amigos etc. e conhece Kiyusuke, um cara mais velho, descolado, e que o presenta ao mundo da música. Koyuki passa sua adolescência aprendendo a tocar guitarra, percebe que tem talento para o canto, faz novos amigos e se mete em alguns enrascadas. nos é mostrado o quão difícil é seguir a carreira de artista no meio de um mercado saturado e altamente competitivo e sem contar com o pouco espaço para bandas iniciantes, como é o caso de nosso heróis. Pronto, essa é a primeira parte do mangá.


   Se até agora a história é boa, saiba que vai ficando ainda melhor na segunda parte. Não entrarei em detalhes, mas devo dizer que é nesse segundo momento em que encontraremos novos desafios enfrentados pelo Beck, desventuras, conquistas, viagens... e eventualmente, o amadurecimento dos membros da banda e das pessoas ao seu redor. Esse ponto é o mais sútil e legal, na minha opinião, pois o Saku do início não é o mesmo do fim; assim como a Mahou se torna uma mulher, apesar de conservar a teimosia dos primeiros capítulos; Izumi que mesmo se torna personagem secundária na segunda parte, acaba sendo uma figura constantemente disposta a ajudar a banda e seus membros (se bem que a gente só vê ela vez ou outra...); até mesmo Saitou, o professor de guitarra de Yukio e amigo do garoto, se torna um homem completamente diferente daquele que nos fora mostrado nos volumes iniciais.


As Referências ao Rock

   Sim, certamente o esperto leitor deve ter notado uma porção de referências nesse texto a diversas bandas de rock a muito consagradas que, sagazmente, o mestre Sakuishi fez ao homenagear os mais importantes álbuns desses grupos em  Beck. Percebemos não só essas como outras referências indiretas: Chiba teve seu visual baseado em Zack de la Rocha, vocalista do Rage Against The Machine; Tira no de Flea, baixista do Red Hot Chilli Peppers; Kiyusuke no de Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin – o nome do cachorro de Koyusuke (que deu o nome à banda) tem ligação direta com Jeff Beck, assim como o pássaro de Saitou, Page, é outra referência ao lendário Jimmy Page.


   E não para por aí. À medida que a série se desenvolve nos é apresentado novos personagens e com eles um punhado de referências novas, seja atrelado ao Thin Lizzy, Black Flag e assim por diante; um dos pontos de Beck é o fato de se tratar de um mangá cheio de 'easter eggs'.


Só conhece o Anime e o Live Action?

   Assisti a ambos e posso afirmar que a experiência de ler o mangá é necessária para se entender o que de fato é Beck.
   Harold Sakuishi construiu a trama com extremo cuidado, de forma que a história se desenvolve a medida que acompanhamos o crescimento dos personagens – um bom exemplo é o de Koyuki Tanaka que tem 14 anos de idade no início do mangá; na reta final do mangá ele está com 19. Novos 'arcos' surgem, e por consequência novos desafios, novos personagens e situações... é quase como se eu tivesse crescido com os personagens desses quadrinhos enquanto lia essa incrível história. Enfim, impossível o anime de 26 episódios e um filme contar a história que levou 34 volumes tankho.
   A missão do texto é te levar a ler o mangá caso você só conheça Beck por essas duas mídias e não criticar o anime e live action.


CURIOSIDADE: Beck: Mongolian Chop Squad foi animado pelo estúdio Madhouse. Acho que não preciso dizer mais nada, né?


Considerações Finais e o Futuro de Beck

   Beck foi a obra responsável por ter projetado o nome de Harold Sakuishi a nível mundial, assim como este título pode ser considerado o melhor mangá a tratar de música. Depois dele surgiram outras séries legais, como Nana, Detroit Metal City, K-On dentre outros, mas em nenhum outro mangá a música é tratada de forma tão séria e detalhada quanto em Beck, disso tenha certeza. Contudo, ainda me pergunto, por que essa maravilha não foi publicada no Brasil? Será que veremos Rin, outro título de Harold Sakuishi, em território tupiniquim? Isso só o tempo dirá, caro leitor...
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Clovis L.C escreveu o texto e é fã número um do MCS: Beck;
Jordes S. toca teclado e está editando as gameplays nessa altura;
Dhenner W. está fazendo as ilustrações para as próximas postagens.